Filme Êxodo: Deuses e Reis

Heloo, novidade eu por aqui em um domingo não é? Mas é que ontem fui ao cinema e assisti o recém estreado "Êxodo: Deuses e Reis" e como não tenho nada de posts dedicados a livros e filmes, apesar de gostar muito de conversar sobre isso, achei que valia a pena estrear este assunto no blog, enquanto as impressões sobre o filme ainda estão bem claras em minha cabeça.
O filme é dirigido pelo inglês Ridley Scott, o mesmo de Thelma e Louise, Alien o oitavo passageiro (que apesar de antiguinhos e famosos eu nunca assisti por inteiro), e de mais três filmaços que amo: Hanibal, O Gangster e Gladiador, entre outros. É um dos diretores e produtores mais versáteis que existem, com uma carreira composta de títulos dos mais diferentes estilos.
Marido tem o costume de levantar logo que o filme acaba, já eu preferiria ficar até o final dos créditos, ainda bem que Direção de fotografia não demora a passar, pois neste caso eu precisava ver de quem era! Dauriusz Wolski o mesmo de Piratas do Caribe e Alice no País das Maravilhas, vai nos envolvendo e seduzindo cena a cena, foi o que mais me encantou já nos primeiros minutos do filme.
Não deixei de observar também no figurino que é maravilhoso, como o filme trata de egípcios podemos ver muita suntuosidade nas vestes principalmente de Faraó e dos que são ligados a ele, Janty Yates a responsável por isso, já assinou várias outras produção do Diretor Ridley
Mas chega de falar de aspectos técnicos pois obviamente não tenho competência no assunto. 
Vamos falar do enredo e do elenco (não que nestes eu tenha competência, mas trata-se de pitacos): A trama é uma adaptação da história bíblica da saída do povo de Israel do Egito onde havia sido mantido como escravo durante 400 anos. Se você conhece a história bíblica não vai ter nenhuma surpresa, mas o filme enfoca especialmente os caminhos diferentes tomados por Moisés (Cristian Bale, nosso Batman em O Cavaleiro das Trevas) e Ramsés (Joel Edgerton), com quem foi criado como irmão, este tendo de suceder seu pai como Faraó, enquanto aquele se descobriria parte do povo hebreu a quem deveria conduzir na travessia em direção à Terra prometida.
Outros artistas como John Turturro, Aaron Paul, Sigourney Weaver, Ben Kingsley e Ben Mendelsohn estão presentes na obra.
Sobre a minha opinião a respeito do filme em geral: a maior parte das pessoas fala sobre a licença poética dos roteiristas e diretores ao recriar histórias baseadas em fatos reais. Depois de todas às críticas a Noé, que distorceu diversas passagens bíblicas, Êxodo foi uma agradável surpresa. 
É claro que ele não é 100% fiel, tive a impressão de que o filme quis encontrar a lógica científica de diversos fatos bíblicos e tentar explicar o inexplicável... Li Êxodo há poucos meses e todas as vezes que faço isso em vários trechos eu fico duvidando um pouco do líder do povo hebreu: não teria sido Moisés um lunático que criou tudo aquilo da cabeça dele: a sarça que não se consumia, ouvir a voz de Deus, as pedras da lei... Trata-se de um Moisés muito resoluto porque conhece exatamente a vontade de Deus por falar o tempo inteiro com ele... Já no filme temos um Moisés vacilante e desconfiado o que é absolutamente crível, devido sua educação, e que em diversos momentos procura Deus e não encontra... Mas acho que a obra tentou abordar as obras divinas de uma forma mais "pé no chão" e realística, o que é um tapa na cara de nós cristãos que na maior parte das vezes tentamos "romantizar" a Bíblia quando a realidade é bem mais brutal do que estamos acostumados a imaginar...
Senti que faltou a nuvem e o fogo para acompanhar e guiar o povo o tempo inteiro representando a presença de Deus, por que tem um momento que Moisés declara que está perdido e que não sabe pra onde ir... Mas daí talvez precisasse haver explicação e não cabia mais isso no filme de 2:31 min de duração... 
Outro ponto é sobre o Mar Vermelho e a forma que ele se abriu, essa é uma das minhas passagens bíblicas favoritas, e aí mais uma vez aquele ponto de que Moisés falava o tempo inteiro com Deus, pois na resposta bíblica ele diz: Por que clamais a mim? Diga ao povo que marche!" Não posso nem falar de tudo que isso simboliza na minha vida pois daí já ia desandar a descrição do filme em si... Mas voltando ao ponto do Mar se abrindo, e eu sou a favor daquela visão de que virou paredão de água pra um lado e pro outro e o povo passando sequinho no meio... Mas sei da teoria conforme mostrada no filme, o que ao meu ver não diminui o milagre, e milagres não se explicam não é? Só não gostei do fato do Moisés do filme quase ter se afogado por causa do Faraó, mas aí são coisas de Hollywood...
Em suma, apesar destas diferenças eu achei o roteiro muito muito bom, os fatos não foram distorcidos, e a história permaneceu íntegra. No filme como na vida, vemos Deus amando seu povo, e cuidando de tudo, em diversos momentos me veio à memória a passagem bíblica "aquietai-vos e sabeis que eu sou Deus"

Ah sim... Achei linda a ideia de Deus ser representado por uma criança...  
Classificação indicativa: 14 anos
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2 comentários:

  1. Milagre não se explica! Pela fé a razão fica desorientada..

    Quero assistir!

    ResponderExcluir
  2. Não conhecia esse filme ainda. Vou colocar na minha lista.

    Beijos.

    Jéssica
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    ResponderExcluir

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