Acho que pra quem gosta de praia, Florianópolis é um destino perfeito. As opções lá são inúmeras, tem pra todo gosto. Além das praias, que é o que acho que a ilha tem de mais forte, a capital de Santa Catarina também é repleta de locais belíssimos, e quando eu digo repleta, é pq você precisa mesmo de muito tempo pra conhecer tudo.
No post de hoje não irei fazer um roteiro, pois nossa ultima viagem até lá, em fevereiro, foi atípica: ficamos 11 dias ao todo, nos hospedamos na casa de uma prima minha, e aproveitamos pra conhecer outros locais: fomos até Penha onde fica o Beto Carreiro e passamos dois dias no parque. Dali esticamos até Blumenau mas dormimos um pouco além, na fofinha Pomerode, voltamos, curtimos mais um pouco de Floripa, e demos um pulinho em Balneario Camboriú.
Posso dizer que foram dias muito bem aproveitados, passeamos e conhecemos muito, mas descansamos bastante também, seria impossível manter nosso ritmo normal em tantos dias, sem contar que estávamos com duas crianças. Fiquei com dó de não poder ter ido conhecer alguns lugares como a Ilha do Peniche e o Projeto Tamar, mas como eu falei antes, a cidade de fato é enorme...
O primeiro lugar que visitamos foi o Mercado Público, deu pra ir a pé de onde estávamos. Ele é pequeno mas é muito limpinho e tem vários barzinhos pra refeições ou só pra lanchar, paramos um pouquinho em um pra descansar e nos refrescar tomando um gelato.
Um dia antes de ir embora voltamos até lá e fomos por outro caminho onde tinha a igreja, amo tirar fotos de igrejas, vcs já vão ver rsrs.
O motivo pelo qual voltamos foi pra comprar souvenirs numa lojinha que fica logo atrás do Mercado. De lá também é pertinho da Ponte Hercílio Luz, um ponto turístico da cidade.
Mas se quiser uma visão privilegiada da ponte tem que ir até o Mirante. Só um porém: ela está fechada pra obras, e a previsão de ser iluminada novamente e só pra 2019 #choremos...
Mesmo assim o Mirante vale uma visita rápida, pois tem o Mar, tem os barcos de passeio... Não tem a ver com o Mirante, mas uma informação importante, é que na cidade só começa a noitecer às 20:00hs, adoro!
A prima e eu aproveitamos a saidinha e passamos no Café Du Centre, uma cafeteria charmosíssima bem na rua da casa dela. No outro dia partimos para Beto Carreiro.
Praia mesmo só fomos na volta ( e com o mesmo vestidinho super pratico, por isso invisto em chemisiês). Circulamos por várias praias do Norte, mas paramos mesmo em Jurerê, que fica em um complexo cheio de mansões e hotéis alto luxo, por isso é considerada Miami brasileira. Como não poderia deixar de ser, a praia tem um a estrutura ótima, e você pode usar (pagando) os banheiros para troca de roupas e para uma chuveirada de um minuto.
Mas se alguém me perguntar que lugar eu, Gegê, achei imperdível eu posso dizer tranquilamente que foi Santo Antônio de Lisboa, um dos distritos mais antigos de Florianópolis, e que fica a 15 km do Centro: mas vejam bem no que se baseia meu gosto pessoal: um lugar de grande importância para a colonização da cidade, que preserva muitas construções históricas e que além de charmoso, é point gastronômico. Daí môbem, não tem como competir...
( eu na frente de igreja de novo rsrs)
Outro que eu não queria deixar de conhecer por nada, este já no sul da cidade, era o Ribeirão da Ilha, cuja colonização é açoriana. Me senti atraída por lá pelo cultivo das ostras que trouxe o desenvolvimento do setor gastronômico. É ali que ficam dois restaurantes famosos: o Umas e Ostras e o Ostradamus, fomos visitar este último.
A decoração do restaurante possui vários elementos de um barco, até os garçons se vestem de marinheiros e cada uma das mesas também tem uma temática naval.
O cardápio do restaurante é como aquelas mensagens encontradas em garrafas.
A pessoa concentradíssima para entender a mensagem rsrs
Nós almoçamos no trapiche, que é esta área que avança no mar, como você pode ver na foto abaixo.
Ostra gratinada, ostra com mel, e outras ostras afrescalhadas como estas eu nunca tinha provado não, mas gostei muito, só acho que fazer uma degustação intensiva deve ficar bem sofrido pro bolso. Os Ostradamus é uma experiência que vale a pena mas a comida não é barata.
Além dos restaurantes não vi muito o que fazer em Ribeirão da Ilha, mas tem algumas lojinhas de artesanato e de artistas locais.
Ribeirão da Ilha também tem igreja, eba!!! Mas tava fechada, opa.
Pra lacrar o passeio, a gente toma um café ou come um doce no Tens Tempo, que fica em frente ao Ostradamus e parece que é do mesmo dono. O lugar é repleto de cacarecos que podem ser comprados como lembrança (mas achei os do Mercado público muito mais baratos).
Em nossa ultima tarde na ilha fomos conhecer as praias do leste onde ficam a Praia Mole, e a badalada Joaquina, Pra você ter uma ideia chegamos já na tardinha de quarta feira e a praia ainda estava lotada e recebendo mais ônibus, tava difícil até pra estacionar, ela é muito bonita, mas tem suas aguas mais agitadas, por isso é reduto de surfistas, vários campeonatos mundiais já aconteceram por ali, além de que fica pertinho de dunas onde a galera aluga pranchas e usa pra escorregar, puro divertimento!!
Mas nós preferimos a calmaria da Lagoa da Conceição. Meus meninos aprovaram a escolha, ela tem um braço do mar por isso a agua é salgada e com ondinhas.
Dali também partem vários passeios de barco, alguns duram o dia inteiro, me arrependi de não ter programado pra fazer um, o de Parati foi tão bom... Mas também é bonito ver a galera de caiaque ou praticando windsurfe, e pra quem quiser também tem pedalinhos, e alguns barquinhos com escorregador rsrs
E eu fiquei só de boa sentada na minha cadeirinha...
Gente este foi um super geralzão dos nossos dias em Floripa, o post já ficou super grande por isso não deu pra colocar todos os restaurantes que visitamos, mas eu sempre faço a crítica no Trip Advisor, onde também busco sempre informações dos locais que quero conhecer.
Vou tentar criar coragem logo pra fazer os outros posts de Santa Catarina pra contar pra vocês um pouquinho de como foi em Balneário Camburiú, Pomerode e também no Beto Carreiro.
Beijocas!